Desafiador

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Challenger

sexta-feira, 28 de março de 2014

Texto original do Project Cars

Projeto: Charger SeteCinco- Lá Maquina!
Era uma vez... é chegado o momento... como começar um texto interessante? Segundo ensina a redação no inicio fale dos detalhes só o suficiente para despertar a curiosidade do leitor, pra mim o grande desafio de escrever o texto sobre o meu Muscle Car brasileiro ​é fazer com que os entusiastas de um Hot Hatch europeu se interessem por conhece-lo e vice-versa também! Ainda que o Project Cars esteja se tornando uma grande confraria.
"Era uma vez" um rapaz latino americano que sempre foi fã de carros e carrões,  a vontade dele de possuir um carro diferenciado  começou na sétima série do 1° grau quando um amigo nosso, o Gordo, apareceu com uma revista toda rasgada e em inglês chamada Hot Rod.
Fiquei louco com aquelas pinturas e aqueles motores! Era a coisa mais irada de toda a face da terra!
   Comecei a me interessar pelo restauração/customização de um carro antigo estiloso com mecânica refinada, e fui muito influenciado também pela revista Oficina Mecânica com suas reportagens sobre isso,  e sobre um empolgante Fusca com motor V8.
   Veja que coisa interessante, agora eu me encontrava naquela fase da vida de 15, 16 anos a falta de perspectiva me consumindo, então meu pai me mandou ir ao Senai me inscrever no curso de Técnico em Segurança do Trabalho, cara que coisa chata, nada contra esse profissional, apenas não era a minha praia, quando lá cheguei, a inscrição para este curso tinha se encerrado e estava aberta a de mecânica, isso eu achei o máximo. Seria um sinal do Céu? Liguei pra minha mãe e falei que iria se inscrever nele... não deixou, falou aquelas coisa que anda sujo, é pinguço etc...  
   Fica aqui um conselho, que a sua profissão seja algo que você ame, se não for, ame o que você faz.     
    Voltei pra casa sem graça de tudo, não tinha nem uma coisa e nem outra. Mas a vontade de fazer o meu carro estava lá.
   Após alguns anos trabalhando em postos de gasolina e de ajudante em oficinas boca de porco, consegui entrar numa autorizada da Pirelli como aprendiz de alinhador, fiquei ali seis meses, quando em 1996 após aprender o oficio arrumei um serviço como alinhador de um auto-center, estava feliz, mas faltava algo.
   Esse algo surgiu em forma de um Simca Tufão 1966! Fui fazer um teste em um Escort que cantava pneu e avistei ao longe a forma de um carro rabo-de-peixe, após o expediente fui lá conferir e "xonei' naquela velharia!
   Ferrugem puro do começo ao fim, agora eu entendo a frase o amor é cego, e é mesmo! 
No entanto, como só amor não compra peça e também não pinta carro, com muita dor no coração precisei abandonar o projeto do Simca pois não tinha nem recurso financeiro e nem o know-how necessário para empreender um projeto "dessa magnitude", e não se esqueça, todos os Project Cars são "dessa magnitude!"
     Segui a vida , realizei um sonho  profissional comecei a trabalhar em uma autorizada Toyota, que coisa fantástica!
     Em 2002 montei a minha oficina especializada na marca, após dez anos e na ocasião do termino do ano de 2012 decidi que era "chegado o momento" de começar a fazer o meu carro, pensei em até resgatar o projeto Simca, mas desisti, por que o sonho de infância era o lendário Dodge Charger nacional, que marcou a minha vida com aquela cara de raiva!
     Por que você sabe, homem só sente raiva e calor!
     Comecei a ler a literatura disponível, inclusive o Dart Games, bajulações à parte, e a acessar todo dia três vezes por dia o Mercado Livre, OLX, Web Autos, Auto Relíquias e etc atrás do Dojão pra chamar de meu.
    Depois de achar muito Dart/Charger e Charger LP 23 que pediam "80 conto" e mais o meu fígado como forma de pagamento, apareceu numa terça feira a tarde esse anuncio no ML:
Charger R/T 75 Motor Forte
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    Entrei em contato com o vendedor e marcamos de nos encontrar no domingo seguinte, o carro estava em Vilhena/RO a 820 quilômetros da minha cidade, resolvi ir de caminhão se desse negócio já embarcava o "minino" e trazia embora, levei a família inteira pra passear.
    Lá chegando encontrei com o vendedor que é uma pessoa idônea toda vida, honestíssimo e de fácil negociação, me deu um monte de peça sobressalente, e um macarrão muito bom que ele tinha trazido da Itália.
     Fomos ao despachante e ele já pagou todos os débitos do carro e no dia seguinte estava voltando todo feliz da vida com o Dojão na prancha! Olha eu sei que não é coisa de Dojeiro falar isso mas teve um momento que me veio lágrimas aos olhos, mas foi só por um momento!
    O resto do tempo fiquei planejando como daria andamento no Projeto: Charger SeteCinco-Lá Maquina!
    Após a aquisição fui brindado com a descoberta que na história da Dodge no Brasil, o Charger R/T 75 Amarelo Montego com rodas Magnum 500 é simplesmente o carro!  O Barata me corrija se estiver equivocado!    
    Até já me xingaram falando que eu não posso customizar um R/T 75 e etc e tal
no entanto também não sou um louco e transformar o Dodge em um carro abre-alas de escola de samba, as mudanças que irei empreender serão todas oriundas de dentro do universo Mopar. A turma do frisinho esta descontrolada...
   Fiquem tranquilos garanto o bom gosto! E se o serviço não ficar bom podem me desconjurar, pois tirando a funilaria e pintura o resto será feito por minha e pela minha equipe.
Agora que estamos todos contextualizados com o carro, aguarde cenas dos próximos capítulos!  

Imagem - Prioridades!

domingo, 23 de março de 2014

A GUERRA: Ayrton Senna e Nelson Piquet

A eterna querela entre 'sennistas' e 'piquetistas' sobre uma disputa que não ocorreu

Lá se vão 20 anos desde a morte de Ayrton Senna e 27 anos desde que Nelson Piquet conquistou seu terceiro campeonato mundial. Mas falar de um, em um diálogo, abre como que um portal para que alguém logo pronuncie o nome do outro. Exatamente como acontecia logo que Senna começou a despontar. Há uma eterna comparação. Natural quando colocamos lado a lado grandes campeões. Isso vale para o futebol, quando se pergunta Pelé ou Garrincha, ou para o basquete quando falavam de Jordan e Magic Johnson. Até aí, tudo ok.

Mas sob os nomes de Piquet e Senna há mais que isso: uma guerra insana entre seus fãs. Hoje é realmente minoria quem tem os dois como ídolos. Parece ser coisa da vida ter que escolher entre ser “sennista” ou “piquetista”. E parece realmente uma ofensa para um grupo ouvir pronunciar o nome do ídolo do outro. Não faz muito sentido, mas explica-se. Primeiro, é bom dizer: Senna e Piquet nunca duelaram verdadeiramente nas pistas. São de gerações diferentes. Se cruzaram no início de um e no fim do outro. Nos dois primeiros títulos de Piquet (1981 e 1983), Senna não estava na F1. No terceiro, em 1987, Senna fazia a transição, em uma equipe média àquela altura, para as grandes. Ganhou duas corridas e ficou em terceiro no campeonato, mas não se questiona que não tinha condições de brigar pelo título.

Piquet, por outro lado, nos três títulos de Senna, já estava em fase final de carreira, também em carros que não lhe permitiriam brigar pelo campeonato. Quando Senna ganhou o primeiro, Piquet não venceu uma corrida sequer. A McLaren reinava. Em 1990, só ganhou as duas últimas corridas do campeonato, pois Senna e Prost estavam resolvendo diferenças fora da pista. Em 1991, ano do último título de Senna, Piquet só venceu o GP do Canadá, que Senna não completou.

Em resumo, na pista, quando um tinha carro para ser campeão, o outro não tinha. Por isso, tirando algumas poucas curvas e uma ou duas corridas, nunca brigaram para valer na pista. Não houve acidentes entre eles ou qualquer desavença por motivo de competição. Talvez isso explique as razões pelas quais não se consiga chegar a um entendimento em um debate sobe o talento de cada um. Senna e Piquet não foram, portanto, competidores. Foram, por outro lado, inimigos. Isso ninguém questiona, embora nos últimos anos quem se cansou dessa eterna rinha tenha tentado amenizar um pouco as coisas.

As razões de discussão ficaram sempre fora da pista e se iniciaram, aparentemente, com pequenos mal entendidos, alimentados pela imprensa que tinha aquilo como um roteiro de filme ideal para promover a categoria no Brasil. A primeira se deu ainda no início dos tempos de Senna na Fórmula 1, em 1983. Foi quando Ayrton testou pela Brabham, em uma comparação com Nelson Piquet pedida por Bernie Ecclestone, então dono da equipe. Ao que consta, não diz verdade quem afirma que Senna bateu Piquet, e nem os que dizem que Piquet vetou Ayrton. Naturalmente, Nelson foi o mais rápido em condições iguais, o que era natural para um já bicampeão mundial contra um piloto que ainda não havia feito uma temporada. Por outro lado, a versão de que Piquet vetou Ayrton por ter se impressionado com seus bons resultados também não procede. Nelson jura que a Parmalat vetou Ayrton. Conhecendo sua sinceridade, parece plausível. Senna, no entanto, ouviu dizer o contrário.

Piquet não perdoou Senna por sair por aí dizendo que ele o boicotou por temê-lo e, em 1988, ironizou ao assumir o cockpit da Lotus que havia sido do brasileiro na temporada passada. Ao testar o carro que Senna usara na terceira colocação do ano anterior, afirmou que, primeiro, havia desinfetado o bólido. A repercussão negativa fez Piquet, posteriormente, elogiar Senna, prever seu título mundial no futuro, o que viria naquele ano, mas deu novo gás para a querela. E Ayrton caiu na pilha. Depois de desaparecer por toda a pré-temporada, ironizou: “Não tem sentido uma pessoa ser tricampeã do mundo e eu continuar sendo assunto. Já que ninguém gosta muito dele, o único jeito era eu sumir para que ele pudesse aparecer um pouco". Piquet sentiu o golpe e reagiu com a frase que colocaria uma pedra em qualquer possibilidade de uma futura boa convivência entre os dois: “ele sumiu para não explicar que não gosta de mulher”.

O que se viu na sequência foi Senna interpelar Piquet na Justiça, chamá-lo de débil mental e defender que fosse internado em um hospício. E, a partir daí, todos sabem, nem em entrevistas conjuntas eles queriam aparecer. Seis anos depois do ápice do clima ruim entre eles, Senna morreu. Piquet não foi ao enterro. Não chegou a ser desrespeitoso, mas declarou que não o fez pois seria “demagogia”. Deixou claro em uma entrevista a Marília Gabriela que não era amigo e que não faria como Prost, que foi ao enterro mesmo tendo atacado Senna tantas vezes no passado. Fato é que sua ausência alimentou as discussões sobre o ódio entre os dois.

Talvez o tempo fosse fazê-los sentarem à mesa para conversar. O próprio Prost garante que isso aconteceu entre ele e Senna. As poucas imagens dos dois nos últimos dias de vida de Ayrton confirmam que eles estavam mais próximos. Mas Senna morreu antes que o tempo decantasse o ódio mútuo na relação com Piquet. Por isso, continuam inimigos até hoje. Um lá e outro cá. O que ficou, por ser sincero e brincalhão, quase um sem noção, não tem condição de resolver a desavença sozinho. Quando fala, aumenta a polêmica, como quando respondeu a Mansell que era melhor que Senna pois sobreviveu e, Ayrton, não.

Restaria a tarefa então aos fãs de ambos os lados, mas uns seguem a amargura de Senna e, outros, a agressividade de Piquet. E, assim, a guerra continuará. A propósito, faço parte da pequena parcela que adora um, sem odiar o outro. Sou da geração Senna, o que naturalmente me fez ser “sennista” com orgulho, e não “piquetista”. Mas também seria igualmente “piquetista” com orgulho se tivesse visto na época o que só vejo através de VTs e relatos de um tempo que ainda não era capaz de entender. No fundo, queria que os dois fossem um só. Aí, sim, teria sido o maior de todos sem qualquer discussão.

 
 
Fonte: O Tempo

sábado, 22 de março de 2014

História do Projeto 75 no Flat Out!

Irineu Siqueira Neto

Como todos sabem fomos eleitos para o Project Cars do site Flat Out!, neste dia 21 foi divulgada a nossa história.

Confira:

Flat Out! Charger 75

Dodge Charger R/T 1975: a realização do sonho de infância de Irineu Siqueira

sábado, 8 de março de 2014

Preparação técnica para o Projeto Charger 75

Irineu Siqueira Neto

Eae caras!

  Não sei se falei antes obre a minha profissão, eu sou mecânico e isto se deve à minha paixão por carros.
  O destino me colocou para trabalhar com carros a Diesel, portanto meu forte é nessa área, não obstante o que eu gosto mesmo é dos V8 a gasolina, como é o nosso Dojão!

   Para contornar a situação e até para que eu mesmo faça a manutenção de "Lá Máquina"(esse sera o nome do muleque!) adquiri um manual de serviços de um antigo concessionário Dodge! Depois de devorar ele serei um Expert em Dodge hahahahaha...
  Vou ver se esse mês vai pra pintura!

 Dá um manjo no cara esta em excelente estado:







Fotos Senna Forever!











Colírio!






Carros da Williams terão foto de Senna

Uma pessoa passa na frente de uma imagem do piloto Ayrton Senna durante um evento em sua memória em São Paulo. A Williams terá uma imagem de Senna em seus carros nesta temporada da Fórmula 1, que marca o 20º aniversário da morte do brasileiro tricampeão mundial. 04/11/2013 REUTERS/Paulo Whitaker
7 Mar (Reuters) - A Williams terá uma imagem do piloto Ayrton Senna em seus carros nesta temporada da Fórmula 1, que marca o 20º aniversário da morte do brasileiro tricampeão mundial.
Senna, que conquistou seus títulos com a McLaren, morreu após bater seu carro da Williams no circuito de Ímola, na Itália, em 1º de maio de 1994. Depois de Senna, não houve mais mortes em grandes prêmios.

A Williams manteve o logotipo da Fundação Senna, um duplo "S", em seus carros como um sinal de respeito desde a morte do piloto. Nesta temporada, os carros vão contar com um novo tributo na lateral esquerda do bico: uma foto do piloto com a inscrição "Ayrton Senna Always" ("Ayrton Senna Sempre").
"Eu era muito próximo do Ayrton e o icônico logotipo com o duplo S tem sido uma marca em nossos carros desde sua morte, há 20 anos", disse o diretor e fundador da equipe, Frank Williams, em um comunicado.

"Este novo logotipo é a nossa maneira de celebrar suas conquistas como piloto de corridas e também o excelente trabalho de sua fundação, que tem feito tanto para promover oportunidades educacionais no Brasil."

A Williams conta com patrocinadores brasileiros e contratou o ex-piloto da Ferrari Felipe Massa para correr pela equipe a partir deste ano.


(Reportagem de Alan Baldwin)

segunda-feira, 3 de março de 2014

McLaren posta foto de Adriane Galisteu e Ayrton Senna no Twitter

Homenagem inusitada relembra namoro 

Airton Senna e Adriane Galisteu à beira da piscina Reprodução/ Twitter McLaren
   A McLaren arranjou um jeito diferente de celebrar Ayrton Senna, um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1. Em seu Twitter, a escudeira inglesa preferiu lembrar o lado amoroso de Senna e postou, nesta quinta-feira (27), uma foto dele com a então namorada na época, Adriane Galisteu. No clique, ela está deitada com o amado à beira de uma piscina usando biquíni. 

— Um lado diferente de Senna — dizia a legenda.

Galisteu e Senna ficaram juntos por um ano e meio. O romance foi interrompido pela trágica morte dele, em 1º de maio de 1994, na Itália. 

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